quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dicas empresariais

A partir de hoje vou inserir algumas dicas empresariais, para que fiquemos ligados
com o mercado, fornecedor, concorrente, cliente e localização, finanças e muito mais.

Quem não conhece a expressão: "Coloca na conta que depois eu pago"?

Mudar a forma como é encarada a inadimplência pode trazer mais credibilidade e menos dor de cabeça. Isso se chama: prevenção.

É comum nas pequenas empresas - principalmente nas cidades menores - haver um relacionamento de credito mais informal com seus clientes. Dessa forma, prevenir os maus pagadores por meio de algumas simples atitudes, podem evitar uma quantidade grande de clientes inadimplentes, cheques devolvidos, carnês não pagos e promissórias nunca cobradas.

Primeira Lei: Vencimento
1) Procure colocar os vencimentos nos primeiros dias do mês. Marque os vencimentos para antes do dia 10, preferencialmente até o quinto dia útil. Se o seu cliente recebe no início do mês, a prioridade será pagar os vencimentos mais próximos.

Segunda Lei: Pagamento à Vista ou com Cartão de Crédito
2) Venda à vista ou com cartão de crédito. Parece lógica esta dica, mas muitos empresários ainda acham que custa caro ter o contrato com as empresas de cartão de crédito. Realmente não é barato, mas se a sua inadimplência está acima dos 5% já compensa ter essa forma de pagamento e evitar os cheques pré-datados. E em cartão de crédito aprovado não há risco de inadimplência e sempre é possível negociar taxas menores com as administradoras.

Terceira Lei: Serviços de Proteção ao Crédito
3) Ao fornecer crédito, consulte o Serviço de Proteção ao Crédito - SPC e o Serasa. Evite vender para clientes que já estão inadimplentes em outras empresas.

Quarta Lei: Endereço Confirmado
4) Peça, além dos documentos habituais, o comprovante de residência e telefone de duas pessoas que possam confirmar, no ato, o endereço fornecido. Será útil caso seja necessário enviar cobranças.

Quinta Lei: Dados Profissionais
5) Confirme os dados do trabalho do comprador.

Sexta Lei: Contrato
6) Toda venda parcelada deve ser acompanhada de um contrato e nunca se esqueça da emissão da nota fiscal. Serão documentos necessários para uma posterior cobrança judicial ou protesto, em caso de inadimplência.

Sétima Lei: Cartão Fidelidade
7) Faça um Cartão Fidelidade, oferecendo alguns benefícios ao cliente adimplente, como descontos em próximas compras, um brinde caso as contas sejam pagas em dia até o final do contrato, etc. Use a criatividade.

Oitava Lei: Cheques Não Cobrados
8) Jamais deixe aqueles cheques não cobrados colados próximo ao caixa. Além de ser horrível – visualmente falando, ao invés de intimidar os futuros inadimplentes, acaba estimulando mais ainda a falta dos pagamentos.

Nona Lei: Bom Atendimento
9) Não se esqueça do bom atendimento. Tanto na hora de vender quanto na hora de cobrar.

Décima Lei: Comunicação
10) Aproveite o cadastro de seus clientes para manter uma comunicação constante. Cliente lembrado paga a empresa antes.


Fonte: www.zenaidecarvalho.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Crédito tem que ser alavanca para negócios

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a concessão de crédito para pequenos empreendedores não pode ser um peso, mas uma alavanca que impulsione os negócios. Ao falar sobre o lançamento do Programa Nacional de Microcrédito (Crescer), ela lembrou que 3,4 milhões de pessoas devem ser beneficiadas até 2013.


"A partir de agora, o pequeno empreendedor que pegar dinheiro emprestado vai pagar uma taxa de juros bem mais baixa, de apenas 8% ao ano. Antes, a taxa de juros chegava a 60% ao ano", explicou, no programa semanal Café com a Presidenta.

Segundo Dilma, o Crescer foi criado para profissionais como costureiras, pipoqueiros e artesãos. Cada um pode ter acesso a até R$ 15 mil. "É um crédito para quem precisa de um empurrãozinho", disse. Além de juros mais baixos, o governo anunciou uma tarifa de abertura de crédito menor - de 3% para 1% do valor emprestado. O valor é válido para qualquer profissional com faturamento de até R$ 120 mil ao ano.

Outra novidade é que os quatro bancos públicos federais - o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia - terão de emprestar, até o final do ano, R$ 654 milhões nas linhas de financiamento do Crescer e atender 734 mil clientes. Para 2012, as metas sobem para R$ 1,73 bilhão e 2,24 milhões de pessoas atendidas e, em 2013, para R$ 3 bilhões e 3,46 milhões de beneficiários.

"O microcrédito vai criar empregos e oportunidades para milhões de brasileiros. Com o Crescer, os pequenos empreendedores brasileiros terão a oportunidade de realizar o sonho de ter seu próprio negócio e de conquistar

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Vendas de micro e pequenas para o governo crescem 44,5%

Balanço aponta que, de janeiro a junho de 2011, as micro e pequenas empresas venderam mais de R$ 5,2 bilhões em bens e serviços para a União


Brasília - No primeiro semestre de 2011, os micro e pequenos negócios venderam mais de R$ 5,2 bilhões em bens e serviços para o governo federal, superando em R$ 1,6 bilhão os R$ 3,6 bilhões comprados no mesmo período em 2010, um aumento de 44,5%. Levantamento do governo, feito de janeiro a junho de 2011, abrange as compras da administração direta, autarquias e fundações. Ele também mostra aumento da participação deste setor nas compras por meio da modalidade de pregão eletrônico. Em 2005, foram comprados do segmento R$ 25,7 milhões. Em 2011, já são R$ 3,6 bilhões.

"Foi o melhor primeiro semestre para as micro e pequenas empresas desde quando iniciamos as estatísticas, em 2002", afirma o secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza. Conforme o balanço do governo, em 2002 a participação dos pequenos negócios nas compras federais foi de pouco mais de R$ 658,1 milhões. Delfino não tem dúvidas de que os resultados atuais resultam especialmente da aplicação dos benefícios garantidos pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06), em vigor desde dezembro de 2006.

"Já são mais de 3,2 mil municípios no Brasil que têm a lei regulamentada, o que representa grandes oportunidades de negócios para o segmento das micro e pequenas empresas e também para os empreendedores individuais", destaca o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

O capítulo V da lei cria mecanismos que possibilitam uma maior participação dos micro e pequenos negócios nas compras governamentais. Entre eles, exclusividade nas compras de até R$ 80 mil. No primeiro semestre de 2011, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 60% das compras até esse valor, o que equivale a mais de R$ 1 bilhão. Em 2006, foram R$ 515,7 milhões, conforme levantamento do governo.

A lei também estabelece preferência em caso de empate com outra de maior porte – nesse caso, quando o valor da menor é até 5% acima do da maior, é chamado de empate ficto e a pequena tem direito a dar novo lance. O balanço relativo ao primeiro semestre do período de 2008 a 2011 mostra que, quando usufruíram do empate ficto, os pequenos negócios foram responsáveis por 99% das compras relativas a esse mecanismo em 2008, por 98% em 2009, por 99,6% em 2010, e, em 2011, chegou a 99%.

A expectativa do secretário Delfino é de que os resultados do primeiro semestre de 2011 sejam semelhantes no segundo semestre do ano. "Normalmente esse período é mais intenso na aplicação do orçamento", explicou o secretário. Ele exemplifica a importância do aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras do governo com balanço do pregão eletrônico. No primeiro semestre de 201, essa modalidade gerou uma economia para os cofres públicos de R$ 2,1 bilhões. Destes, R$ 1,1 bilhão deve-se à contribuição dos micro e pequenos negócios.


Fonte: Agência Sebrae

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Capim dourado faz desempregada virar microempresária de sucesso

No dia em que Glécia Maria Costa Silva decidiu ‘embarcar’ no desafio de vender artesanatos à base de capim dourado, jamais imaginou que em apenas um ano expandiria tanto sua produção e faria parte de um dos 16 empreendedores individuais que participam da 7ª Edição da Feira do Empreendedor, em Mato Grosso.


Natural de Anápolis (GO), mas residente na capital mato-grossense há 27 anos, Gleice foi encontrar em Tocantis, onde grande parte de sua família mora, o material que faria toda a diferença em sua vida. Pouco conhecido no Estado, o capim dourado é a principal matéria-prima para a produção de brincos, relógios, pulseiras, cintos, sandálias, bolsas, entre outros, que são revendidos em Mato Grosso pela empreendedora.

Glécia começou a venda das peças artesanais em casa e pouco mais de seis meses conseguiu inaugurar sua loja. Para regularizar, a empresária foi buscar auxílio no Sebrae e foi através do Empreendedor Individual que conseguiu novas linhas de crédito para expandir os negócios.

“Eu viajei recentemente para buscar mais material no Tocantis para a revenda, porque consegui um empréstimo”, afirmou Glécia, em entrevista ao Olhar Direto.

A empreendedora ressalta ainda que, além das várias opções de linhas de crédito, realiza constantemente vários cursos para ampliar a visão empresarial e ampliar os negócios.

“Não achei que fosse expandir tanto em tão pouco tempo. Já estou ampliando minha visão de negócios”, observou Glésia, que deixou a lista de desempregado e passou a ser empreendedora individual em Mato Grosso.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Governo abre mão de R$ 4,8 bi para corrigir Simples e baixar tributação

Limite do empreendedor individual sobe de R$ 36 mil para R$ 60 mil anuais. Novos limites excluem exportações e empresas poderão parcelar dívidas.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira (9) um acordo com a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas para corrigir os limites de enquadramento das empresas no Simples Nacional, sistema que permite o pagamento de um único tributo.


Com isso, a presidente Dilma Rousseff está dando um passo para cumprir uma promessa de campanha. As mudanças ainda precisam ser votadas no Congresso Nacional para terem validade. A expectativa do presidente da frente parlamentar mista das micro e pequenas empresas, deputado Pepe Vargas (PT-RS), é de que que a correção dos limites seja aprovado pelo Congresso Nacional até setembro deste ano.

Segundo o ministro Guido Mantega, o limite de enquadramento dos microempreendedores individuais, por exemplo, passará dos atuais R$ 36 mil por ano para até R$ 60 mil de receita bruta anual. O limite máximo para as micro empresas, por sua vez, passará de até R$ 240 mil para até R$ 360 mil, enquanto que o limite máximo para pequenas empresas subirá dos atuais R$ 2,4 millhões para até R$ 3,6 milhões por ano, um crescimento de 50%.

Com a correção do teto de faturamento das empresas dentro do Simples Nacional, elas poderão faturar mais e continuar dentro do programa simplificado de pagamento de tributos. Isso também permitirá que mais empresas, que estão um pouco acima do limite anual de faturamento, ingressem no Simples.

Tributação, parcelamento e exportações

Além da correção dos limites, Mantega informou que o governo também concordou em reduzir a alíquota cobrada das micro e pequenas empresas, reduzindo assim a tributação. Outra novidade é a exclusão das exportações dos limites das micro e pequenas empresas, medida já anunciada em maio do ano passado, no pacote de estímulo às exportações, mas confirmada somente hoje.

O governo também confirmou que está atendendo a um antigo pedido das empresas ao permitir, segundo anúncio feito hoje, que elas possam parcelar suas dívidas tributárias em até 60 meses na Secretaria da Receita Federal - o que era vetado até então.

Mudanças têm impacto de R$ 4,8 bilhões por ano

De acordo com Mantega, todas estas alterações no Simples Nacional gerarão uma renúncia fiscal, ou seja, recursos que o governo deixará de arrecadar, de R$ 4,8 bilhões por ano.

"A importância da pequena empresa é inegável. Ela constitui a base da estrutura positiva brasileira. Queremos que amplie seu papel na produção brasileira. Também responda por uma parcela maior da exportação. As mudanças estão habilitando o pequeno empreendedor a fazer mais exportações. Estaremos dando oportunidades para que mais empregos sejam gerados, para que a formalização avance ainda mais", disse Mantega.

Problemas econômicos mundiais

Segundo ele, o mundo vive "fortes problemas econômicos" desde 2008, com o anúncio de concordata do Lehman Brothers, que deu início à fase mais aguda da crise financeira. Mais recentemente, a crise voltou ganhar força com o rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poors.

"Em alguns momentos, [os problemas] se agravam, como estes que estão acontecendo hoje no mundo todo. Em função disso, governo tem procurado fortalecer vários setores da economia brasileira", disse Mantega. Ele lembrou que, na semana passada, foi lançado pelo governo um pacote de estímulo à competitividade da indústria nacional, com linhas de crédito, reduções tributárias, e desoneração da folha de pagamentos de alguns.

"Hoje, vamos lançar a ampliação de um programa que já existe no país. Ele está sendo ampliado de modo a fortalecer a micro e pequena empresa brasileira. Essa ampliação vai no sentido de abranger um número maior de empresas, que estarão abrigadas no regime tributário mais moderno que temos no país", concluiu o ministro.



Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa


Nesta terça-feira (9), às 11 horas acontece um evento no salão nobre do Palácio do Planalto para celebrar Acordo entre a Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e o Governo Federal, referente ao aperfeiçoamento da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

O evento contará com a participação da Presidente Dilma Rousseff e de ministros ligados ao tema. A inclusão da Micro e Pequena Empresa na agenda política e econômica é uma luta de muitos anos e sua participação é muito importante para darmos continuidade a esse movimento.

Você poderá acompanhar tudo por meio do Portal do Sebrae, com transmissão ao vivo: www.sebrae.com.br


Alguns dos avanços que esperamos desse acordo, dizem respeito à:

§ Atualização dos valores do Simples Nacional

§ Autorização de parcelamento para os optantes pelo Simples Nacional

§ Simplificação para alteração e baixa do Empreendedor Individual


Participe!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CAE de Paranaíta fortalecendo o Empreendedor Individual

Paranaíta está vivendo um novo momento socioeconômico em sua história. Novos empreendimentos se instalando no município a cada dia. A economia está aquecida. De coadjuvante, o município se tornou protagonista na história recente do Estado de Mato Grosso e do Brasil.


Diante deste fato, a Administração Municipal não tem medido esforços para que essas pessoas saiam da informalidade e tornem-se Empreendedores Individuais. Para que este trabalho seja possível, a Administração Municipal, “Unidos Pelo Mesmo Ideal”, viabilizou junto ao Governo do Estado, implantação de uma unidade do CAE (Centro de Atendimento Empresarial), no município.

Com a implantação do CAE em Paranaíta no mês de novembro de 2010, a população está ganhando muito. Além de todo o suporte necessário que é oferecido às pessoas que procuram a unidade para formalização de seu empreendimento comercial. Através do trabalho conjunto entre o coordenador, Adão Licieski e do Assessor de Indústria e Comércio, Fernando Mendes da Silva, estão sendo realizados vários contatos junto às agências bancárias do município de Paranaíta e Alta Floresta, para que as mesmas possam estar oferecendo linhas de créditos especiais voltadas para os empreendedores, com taxas de financiamento mais acessíveis e juros atrativos. Este trabalho visa expandir e fomentar o comércio local, e por consequência aumento nas vendas e oferta de empregos.

“O CAE de Paranaíta teve uma grande aceitação por parte da comunidade. Com este trabalho que estamos realizando junto aos bancos, queremos ampliar o leque de possibilidades e assim, vamos fomentar ainda mais a economia do município”, pondera Licieski. Lembrando que, diante deste grande momento, muitas empresas estão se instalando no município, torna-se fundamental que todos aqueles comerciantes ou empresários, que ainda não estejam legalizados, procurem a regularização.

“Nosso objetivo é propiciar o crescimento do comércio local, gerando emprego e renda aos munícipes, assim o apoio aos empreendedores individuais e empresários da nossa cidade é imprescindível, contudo, é de fundamental importância que todos procuram se formalizar, assim, poderá expandir seus empreendimentos”, orienta o Assessor de Indústria e Comércio, Fernando Mendes da Silva. Vale destacar, que ao se formalizar a empresa pode participar de licitações públicas.

Mendes finaliza: “Temos recebido grande apoio e incentivo da Administração Municipal, em especial do prefeito, Dr. Pedro Miyazima que acompanha pessoalmente todas as ações voltadas aos Empreenderes Individual e aos Empresários. Esse respaldo é importante para o bom andamento dos trabalhos”. Para mais informações, procure o CAE no prédio da Prefeitura. Formalize-se – e faça sua parte por uma Paranaíta cada vez melhor.

Fabio Bonadeu


Assessoria/Prefeitura de Paranaíta

FOMENTA MATO GROSSO - INSCREVA-SE

Este evento tem como objetivo esclarecer os processos de compras governamentais e a legislação da licitação pública, além de ampliar as discussões do assunto com o setor público e privado.


O público alvo são empresários proprietários de micro e pequenas empresas de diversos segmentos, dentre eles a construção civil, tecnologia de informação, organizadora de eventos, papelarias, gráficas, locação de equipamentos, agência de viagens, publicidade e propaganda, terceirização, instalação e manutenção de ar condicionados, móveis, confecção, serviços de consultoria, entre outros vários segmentos. Também estaremos reunindo os contadores, gestores públicos responsáveis pelas compras governamentais e os operadores do direito. Inscrições através do 0800 570 0800 ou pelo preenchimento da ficha de inscrição anexa e envio para o e-mail atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Governo lança política industrial

Brasil Maior prevê uma desoneração de R$ 25 bilhões, até o final de 2012

Brasília, 03/08/2011 - Nesta terça-feira (02), o governo federal deu um importante passo rumo à defesa da indústria brasileira. A presidente Dilma Roussef, acompanhada dos ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, e da Fazenda, Guido Mantega, lançou o Plano Brasil Maior, que estabelece uma nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior para o período de 2011 a 2014.

Entre os grandes avanços do Plano Brasil Maior estão a desoneração tributária de R$ 25 bilhões sobre a folha de pagamentos de setores sensíveis ao câmbio e à concorrência desleal; a desoneração das exportações prevista no Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra); a regulamentação da Lei de Compras Governamentais, que permite ao governo comprar produtos nacional até 25% mais caros que os importados.

O objetivo do Brasil Maior é focar no estímulo à inovação e à produção nacional para alavancar a competitividade da indústria nos mercados interno e externo. Durante o lançamento realizado no Palácio do Planalto com a presença de mais de 600 convidados, entre empresários, políticos, acadêmicos, líderes sindicais e de associações representativas, a presidente Dilma ressaltou a importância de mobilizar as forças produtivas para inovar, competir e crescer. “É imperativo defender os nossos empregos. E para isso, a indústria nacional tem em mim uma aliada”, disse.

Ao defender os vários temas previstos no Brasil Maior, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, fez questão de ressaltar o combate às fraudes nas licitações. “No Brasil Maior, a defesa comercial brasileira será fortalecida e teremos tolerância zero com as práticas desleais”, destacou Pimentel, ao adiantar que serão contratados mais de 120 investigadores para o combate ao crime organizado e à invasão de importados no Brasil. Durante a cerimônia, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo assinou convênio com os ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda para incluir a Polícia Federal, juntamente com a Receita Federal, no combate às importações ilegais.

Para o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, que coordenou os trabalhos técnicos durante sete meses, o grande diferencial do Brasil Maior é que o país reúne, de forma inédita, oportunidades históricas e alicerces sólidos. “Hoje o Brasil tem condições de ingressar em um novo patamar de desenvolvimento econômico e social, e este Plano nos prepara para essa nova trajetória”, observou Borges, destacando a importância do diálogo entre o poder público, o empresariado e a sociedade; a coordenação e articulação institucional do Plano; e as estruturas inovadoras de formulação e de acompanhamento das medidas previstas no pacote.

Políticas industriais

Desde 2003, o Brasil vem implementando e aperfeiçoando suas políticas industriais, como forma de dar condições para as empresas crescerem, gerarem mais empregos e o Brasil tornar-se mais competitivo frente às outras potências.

De 2003 a 2007, vigorou a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) e, a partir de maio de 2008, a indústria passou a contar com as diretrizes da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Ambas foram fundamentais para manter o país em ritmo de crescimento e, sobretudo, para ajudar o Brasil a enfrentar a forte crise internacional de 2008.

Agora, em 2011, com o Plano Brasil Maior, pretende-se combater os efeitos da guerra cambial e das incertezas do cenário internacional, além de fortalecer a indústria contra a concorrência predatória de produtos importados. Segundo a presidente Dilma, o Brasil Maior não é um programa para a indústria, mas para todo o Brasil. “Não podemos nos desenvolver sem uma indústria forte”, afirmou.

Saiba mais sobre o Plano Brasil Maior pelo site www.mdic.gov.br/brasilmaior.



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